A
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é recordada pela igreja cristã no
Domingo de Ramos. Esta celebração é uma das mais antigas tradições litúrgicas
presente na vida comunitária desde o primeiro século da igreja. Celebrar o
Domingo de Ramos é um testemunho de fé carregado de conseqüências políticas,
econômicas e religiosas.
Isto
porque aclamar um homem montado num jumentinho vindo da periferia de Jerusalém
é confrontar os reis que impunham seu poder pela capacidade de seus exércitos promoverem
a morte. Também significava enfrentar uma religiosidade que esperava o Messias
com um restaurador do reino de Davi através de um Messias humilde e pacífico.
Soma-se a estes dos confrontos o religioso, pois Jesus se dirige ao templo,
onde depois, o purifica expulsando os vendedores de animais para o sacrifício e
os cambistas. Jesus enfrenta os vendedores e os cambistas porque eles estão
praticando com injustiça sua atividade e explorando com o comércio as pessoas.
Portanto, para os dias de hoje, celebrar
Domingos de Ramos é não pactuar com os governantes injustos que com seus exércitos
promovem a morte em nosso mundo, é disser não a uma religiosidade mágica que
não se coloca ao lado das pessoas cansadas e sobrecarregas que não promove a
paz, a justiça e a dignidade de vida. Também é se posicionar a favor de atividades
comerciais justas que respeitam o meio ambiente e as pessoas. Sendo assim, com
ramos nas mãos as pessoas cristãs aclamam Jesus como Rei pacífico e humilde,
salvador da humanidade.
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